23 de setembro de 2007

Maça, pecado não. É gravidez mesmo.



Estou grávida. Calma! Grávida por minhas amigas (os), é que nas três últimas semanas foram cinco notícias de gravidez, mais um parto. (Gabriela 1 mês, Suzete (gêmeos) 4 meses, Renata 6 meses, Mário 1 mês, Éricka 3 meses e o parto de Rejane).Uma explosão de alegria, mudança de vida, perguntas do tipo: “E agora?!”, Será que vou dar conta? Conseguirei protegê-lo da violência dos nossos tempos? Conseguirei sustentá-lo?…

A maternidade é um marco que consagra de forma concreta a abrangência do papel feminino… Planejada ou não, é hora de encarar a doce realidade.
Maternidade é uma dádiva, e como tal, exige responsabilidade e comprometimento de quem gera; trata-se de um comprometimento com a vida, um pacto de amor e dedicação e para tanto a mulher deve sentir-se preparada e estar disposta, para esse belo ato de coragem e fé.

Sempre falo que a menstruação são lágrimas sanguinolentas de um útero decepcionado.

Durante a vida, todos nós somos solicitados a treinar esse papel de alguma forma; mesmo os homens. Isto acontece quando nos percebemos sendo generosos, afetivos, espontâneos e criativos não apenas em relação aos outros, mas também em relação a nós mesmos. Acredito que é o que mantém a esperança na natureza humana.

Rejane Fragoso, trouxe ao mundo essa gatinha linda, Mariana Fragoso, nasceu dia 18 de setembro, 50cm, 3495 g.


Parabéns a minha irmã de alma e Emerson, o pai mais bobo que conheço.

Só a imagem



Gosto muito dessa imagem.
Representa trabalho em grupo, vida, união, força... E para você?







Maçã Verde, tão bom!



Para minha querida Bel Manguaça.

Você é a própria liberdade! Aprendo muito com você.


Pessoas há que têm sede e fome de coisas negativas .
Têm o coração ardendo por fofocas, não avaliam a repercussão de seus julgamentos, às vezes aumentados por conclusões próprias.

São sociopatas, buscam atingir a auto-estima do outro por não saberem lidar com a delas (já que possuem fraca auto-estima, e não conseguem atingir seus padrões pessoais, não admitem que o outro o faça).

Daí o prazer que sentem em provar que o outro é tão ruim quanto elas em seus próprios conceitos.Rezemos pela cura interior de pessoas assim.
Rezemos também por nós, pela nossa humildade, isto é, que conheçamos nossos defeitos e limitações e trabalhemos para mudar o que pode ser mudado.
É pela força da oração e vivência dos sacramentos que teremos corações curados para viver, para amar.



(Autor desconhecido)

FRUTOS do mar, Mário ama.


Terça-feira, o dia começou preguiçoso, o sol brinca de esconde-esconde. São 8:00h - para mim ,12:00h - o mundo acordou faz tempo. Começo a ler meus e-mails e me deparo com as seguintes notícias :


Nem parece verdade:


- Renan foi absolvido ;
- Kuki está no Santa Cruz ;
- Elvis morreu ;
- John Lennon também ;
- Plutão não é mais planeta ;
- Lula não sabe de nada…
- Alessandra está grávida !! Isso mesmo: Grávida .


Pois é, um dos caras mais inteligentes que conheço - sociólogo, ácido, chato, responsável e muito, muito meu amigo - será PAI.


Mário, saiba que gosto muito de você e o quanto estou feliz por você e Alessandra, nossa querida cioba.

Mingau de Farinha láctea, maluca por essa gororoba.


Quem me conhece sabe que acordo diariamente às 4:45h e, às 6:00h já estou na academia. Meu professor Renê, vulgo ZIG, sempre me presenteia com uma bela música, quando não é Pet Shop boys é Pearl Jam. Hoje o cabra se superou e tocou fundo na minha adolescência.


Com vocês!
O último Romântico – Lulu Santos.
Faltava abandonar a velha escola

Tomar o mundo feito coca-cola

Fazer da minha vida sempre o meu passeio público

E ao mesmo tempo fazer dela o meu caminho só, único
Talvez eu seja o último românticoDos litorais desse Oceano Atlântico

Só falta reunir a zona norte à zona sul

Iluminar a vida já que a morte cai do azul
Só falta te quererTe ganhar e te perderFalta eu acordar

Ser gente grande pra poder chorar
Me dá um beijo, então

Aperta minha mãoTolice é viver a vida assim sem aventura

Deixa serPelo coração

Se é loucura então melhor não ter razão

Só falta te quererTe ganhar e te perder

Falta eu acordar

Ser gente grande pra poder chorar

Bisteca para ROCAN


Ronda Ostencisa Com Apoio de Motocicleta - ROCAN, é o nome do meu cachorro, um Fila Brasileiro educado na França.
É um mestre na arte de bem viver. Não tenho dúvida que supera muita gente…
Aprenda com ele
Se ficar encarando uma pessoa por bastante tempo, você acaba conseguindo o que quer.
Quando se trata de sexo, se você não conseguir o que quer de primeira, implore.
Não saia sem identificação.
Seja direto com as pessoas; demonstre seus sentimentos fazendo pipi nos seus sapatos.
Saiba quando segurar a língua e quando usá-la.
Sempre deixe espaço para uma boa soneca em sua programação.
Cumprimente as pessoas de forma amigável: uma bela cheirada no meio das pernas é muito eficaz.
Quando fizer algo de errado, sempre assuma a culpa (assim que for arrastado do seu esconderijo embaixo da cama).
Se não for molhado e babado, não é um beijo de verdade.
Quando sair para ver o mundo, lembre-se: sempre pare para cheirar as rosas… e as árvores, a grama, as pedras, os hidrantes…
Nunca deixe passar uma oportunidade de dar uma fugidinha.
Sinta o ar puro e o vento em seu rosto como se fosse a oitava maravilha do mundo.
Quando as pessoas queridas chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-las.
Quando for do seu interesse, seja obediente.
Deixe que os outros saibam quando invadirem seu território.
Tire umas sonecas e se espreguice antes de levantar.
Corra, saltite e brinque diariamente.
Coma com gosto e entusiasmo. Pare quando estiver satisfeito.
Seja fiel.
Nunca finja ser algo que você não é.
Se o que você quiser estiver enterrado, cave até encontrar.
Se uma pessoa estiver tendo um dia ruim, fique em silêncio, sente perto dela e encoste-se gentilmente.
Alegre-se ao conseguir atenção e deixe que as pessoas o toquem.
Evite morder se uma simples rosnada funcionar.
Em dias de calor agradável, pare para deitar de barriga para cima na grama.
Em dias muito quentes, beba muita água e deite sob a sombra de uma árvore.
Quando estiver contente, pule e balance todo o corpo.
Não importa o quanto você for censurado, não se sinta culpado e não faça bico… corra de volta e faça as pazes.
Delicie-se com o simples prazer de uma longa caminhada.
Autoria Desconhecida

LEITE, minha bebida preferida.


Rsrsrsrssr! Dei muita risada quando recebi um e-mail dizendo: “O texto abaixo é a sua cara.”
Conheçam mais um pouco de mim.
Ah! Cuidado com as perguntas hein!
Só(L)Essa
Quando vc está dormindo e alguém pergunta:

- Tá dormindo ?

- Não, treinando para morrer!
Quando você leva um aparelho eletronico para a manutençãoe o tecnico pergunta !

- Tá com defeito ?

- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.
- Vai sair nesta chuva ???

- Não, vou sair na próxima…


Quando você acaba de levantar vem 1 idiota e pergunta:

- Acordou ?- Não.. Sou sonâmbulo !


Seu amigo liga para sua casa e pergunta:

- Onde você está ?- No Pólo Norte ! Um furacão levou a minha casa pra lá !


Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:

- Você tomou banho ?

- Não! Dei um mergulho no vaso sanitário !


Você está pescando quando alguém passa e pergunta:

- Você pescou todos esses peixes ?

- Não!Esses são peixes suicidas que se atiraram no balde!
Você está no caixa e tira um talão de cheque e o caixa pergunta:

-Vai pagar em cheque?

-Não! Vou escrever um poema

Petit Gateau, caricATURANDO A VIDA



“Se todos que falassem mal de mim soubessem o que eu penso sobre eles, falariam bem melhor”
Outro dia pedi a nossa chef Rejane Andrade que sugerisse um tema para o nosso VSE, ela me contou sobre sua participação num evento e então falou: “Caricatura da Vida”
Um tema tão amplo e ao mesmo tempo perigoso, delicado, já que não se sabe de fato com quem se vive, ou melhor, se seu desenho é real ou transformado diariamente numa caricatura.
A caricatura tem como objetivo exagerar, carregar as características da pessoa de uma forma humorística e, em algumas circunstâncias, acentuar gestos, vícios e hábitos particulares de cada “criatura” aqui da terra.
É, ainda, uma forma de desvendar as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
Você já se perguntou o que aquele colega de trabalho faz para se manter numa alegria absurda o dia inteiro? A vida do cara não tem altos e baixos, só alto, e você passa a se perguntar: “Será que além dos meus, carrego também os problemas daquele FDP?”.
Se investigarmos, encontraremos muita coisa por debaixo dos panos, ou melhor, caricaturadas na vida adulta. Uma infância cheia de nó… Foi a violência física e moral, a piadinha, a falta de carinho, o mimo em excesso, porque meu pai isso, minha mãe aquilo…E por aí vai. Uma adolescência pior ainda, com decepções amorosas mal resolvidas, gravidez precoce, desprezo ou proteção em demasia… Pronto! Encontraremos, então, algumas pessoas vivendo um tempo diferente da idade cronológica. Caricatura pura!
Aqui pra nós, tem uma caricatura que eu gostaria de destacar, a qual eu jugo a pior delas: A maliciosa, aquele tipo de gente que se diz “amigo” quando na verdade é um lobo. Investiga sua vida aqui e ali, usa seus amigos para saber o seu destino e liga para saber se você está falando a verdade. Com se não tivesse nenhum pobre bem guardado. Mas é de um talento para fingir que deixa a escola de tablado no chinelo. Tem caricatura pior?
Quando conhecemos alguém, também nos caricaturamos com a intenção de passar a melhor impressão para o outro. O visual é o primeiro passo. Sabe Fulano? Qual? Aquele que usa óculos e brinco? E por ai vai… É a cicrana do cabelo assim, da gargalhada… Do nariz… Da cara zangada…
E não confunda caricatura com charge, o que caracteriza um momento, necessariamente pode não estar exagerando em nada.
Seja lá qual for a sua caricatura, você ainda pode mudar de cartunista e sair do papel.

salada mediTERRÂnica.


Há quem diga que o ciúme é o tempero do amor. Outros, porém, afirmam que ele é o veneno do amor! Eu, particularmente, diria que depende da dose! Em excesso, não há amor que resista. Realmente, a relação definha e perde muito quando um dos parceiros (ou os dois) se deixa consumir por este sentimento tão polêmico. Mas, uma pitadinha de ciúme (sempre acompanhado de bom senso) pode trazer mais romance e paixão para os casais.Por isso, eu não seria ingênua ao ponto de dizer que precisamos acabar com o ciúme. Acredito que isso não seja possível, absolutamente! Quando estamos vivendo uma relação que nos faz feliz, a tendência é que desejemos prorrogar ao máximo essa sensação, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para manter a pessoa amada ao nosso lado. E, de preferência, que ela só tenha olhos para nós!
Até aí, tudo muito bom! O problema é quando a relação começa a ficar uma chatice por causa do excesso de ciúme (que pode ser melhor entendido por insegurança, medo de perder, falta de auto-estima e possessividade). Assim, vejo muitas relações sem qualidade, sem entrega e sem amor verdadeiro e, mesmo sem tudo isso, encharcada de ciúme! A questão que fica é: o casal está com medo de perder o quê, se o que eles têm é uma “brincadeira” de amor?!Então, já que não dá para eliminá-lo – mesmo porque acredito ser um sentimento humano, compreensível e até justificável – minha sugestão é que aprendamos a controlá-lo; que encontremos o equilíbrio: nem se martirizar por sentir ciúme da pessoa amada, nem perder o pé da situação e começar a alucinar!
Convenhamos: quem já sentiu ciúme alguma vez (cerca de 99% da população mundial) sabe que a imaginação, nessa hora, rola solta! Conseguimos imaginar as situações mais cabeludas, horrorosas e até “impossíveis” de se acreditar. Somos capazes de encontrar justificativas plausíveis para todas as nossas desconfianças e, em questão de segundos, transformamos a pessoa amada em traidora, falsa, mentirosa, entre outros adjetivos desagradabilíssimos.
Quando você se encontrar no meio dessa “loucura mental”, lembre-se de recuperar o senso de realidade. Respire fundo e concentre-se em você. Lance mão de sua inteligência e comece a diferenciar o que é fato do que é exagero de sua parte. Tente analisar a questão friamente e espere até que possa conversar com a pessoa.O ideal é que os parceiros reservem um espaço na relação para falarem sobre o ciúme e a insegurança que muito provavelmente os dois vão sentir uma hora ou outra. Creio que o que mais nos machuca não é o que acontece, mas o que imaginamos que possa acontecer. No entanto, devemos levar em conta que aquilo que fica somente no pensamento, ganha um tamanho muito maior do que tem de verdade! No momento em que verbalizamos nossas fantasias, nossos medos e nossas desconfianças, nós mesmos podemos perceber o quanto tudo estava tão maior dentro da gente.Quando a fantasia passa para o plano material, quando ela se transforma em palavras, ela retoma seu tamanho real e aí fica bem mais fácil resolver a questão.
O problema é que a maioria das pessoas ou nem admite que está com ciúme ou não fala sobre o que está sentindo e pensando. E, assim, consumida por esses pensamentos que vão crescendo e tomando conta de todos os demais sentimentos que existiam antes, passa a agir de forma agressiva e irônica, fazendo acusações que mascaram o seu medo de perder a pessoa amada.Portanto, sugiro que o ciúme não seja um bicho-papão correndo atrás do amor. Mas que ele seja o que é: um sentimento que deve ser cuidado, sobre o qual deve ser conversado. Assim, juntos, um poderá esclarecer as desconfianças do outro sem julga-lo como louco ou qualquer “coisa” do gênero.
E lembremos: quem está sentindo ciúme, está literalmente sofrendo. Um mínimo de carinho e acolhimento são necessário num momento como esse. Ainda mais porque estamos falando da pessoa amada…
Fonte - WWW.somostodosum.com.brO ciúme alimenta ou destrói o amor?Texto de Rosana Braga

FEIjOada.


Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto

Eu tô voltando

Põe meia dúzia de brahma prá gelar, muda a roupa de cama

Eu tô voltando

Leva o chinelo prá sala de jantar

Que é lá mesmo que a mala eu vou largar

Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu tô voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor

Que eu tô voltando

Pega uma praia, aproveita, tá calor, vai pegando uma cor

Que eu tô voltando

Faz um cabelo bonito prá eu notar que eu só quero mesmo é despentear

Quero te agarrar, pode se preparar porque eu tô voltando

Põe prá tocar na vitrola aquele som, estréia uma camisola

Eu tô voltando

Dá folga prá empregada, manda a criançada prá casa da avó

Que eu tô voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar

Telefone não deixa nem tocar

Quero lá lá lá iá, lá lá lá lá lá iá, porque eu tô voltando

Pense Frito, huuummm!


Para você que sabe que o pensamento é energia a plasmar a vida, surge o imperativo de bem cuidar das suas fontes, para melhorar o padrão das vibrações que partem do imo da alma.
O pensamento de desânimo desorganiza as baterias das resoluções nobres, por representar o amolentamento da vontade que decide.
O pensamento lascivo e perturbador é a porta de tremendas agonias da alma, pelo fato de corromper os sentimentos que sustentam a pessoa no clima de paz íntima.
O pensamento de indiferença materializa as ondas de frieza, capazes de amortecer os impulsos do afeto espontâneo que engrandece a relação humana.
O pensamento de descrença persistente e impertinente, ateísta, é forja do desespero, por fazer com que a criatura se sinta desprovida de apoio ou amparo, sujeita aos caprichos do acaso, nos lances vários da sua jornada terrena.
Entretanto, o pensamento de harmonia, em que a alma se afina com as Leis Eternas, é como verdadeiro oásis, quando o coração caminha pelas ressequidas experiências do sofrimento ou da amargura, sabendo que deverá desincumbir-se das suas lutas com galhardia e confiança.
O pensamento de amor tem o poder de trazer ao íntimo a figura de Jesus, por resumir em si freqüências espirituais que muitas pessoas não conseguem alcançar, pelo desprezo que devotam à atuação do bem, que alimenta o amor e dele recebe reforço ao mesmo tempo.
Pensar é construir…Pensar é semear…Pensar é produzir…
Veja bem o que semeia o que produz, nas construções de sua vida, com as suas ondas mentais.
Seu pensamento, inestancável, é você a projetar-se…
Pense melhor. Pensamento é vida!

QUE nem jilÓ.


Comecei o dia de hoje pensando na morte, a nossa única certeza na vida.Um velho amigo perdeu a mãe, e uma outra amiga o filho.
Pedro Bial Analisa a Morte
…Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que e causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte,por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre.Como assim?E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.A troco do que?Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente…De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.Qual é? Morrer é um chiste.Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas, mulheres e morre num sábado de manhã.Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.Isso é para ser levado a sério?Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas.
Ok….
Hora de descansar em paz.Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.
Só que esta não tem graça.Por isso VIVA tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida…
Perdoe….sempre!!!

UM diA de nOiVA.


Casar ou não casar? Êita!As duas possibilidades são atraentes, empolgantes e sedutoras. Ambas apresentam vantagem e desvantagens e, na hora de decidir, só mesmo o amor (em alguns casos, business, dinheiro, com uma boa comunhão de bens) é que ajudar a resolver.Não existe resposta. A maioria de nós adoraríamos ser casados na hora que quiséssemos e absolutamente solteiros na hora que bem entendêssemos, e quem discordar está mentindo.Nessa tentativa , podemos casar e morar separados ou não casar e morar juntos. Que tal?!
Que Pedro Almodóvar não me encontre…
20:30h do dia 24, chego em casa e me deparo com vestido de noiva, véu, mala, sapatos, jóias, saias e mais saias. O noivo vai ter trabalho… É pano que não acaba mais.Sábado, chega a noiva e , com ela , uma equipe de fazer inveja a qualquer SPA. Preparada?Eu, no canto da sala vejo entrar: maca, maletas de maquiagem, cremes, cremes, esfoliantes, cera, secador, chá disso, daquilo, óleo para massagem. E a noiva, calmíssima, o próprio Gardenal em carne e osso. Como pode?! Um clima todo pré-nupcial invadiu a minha casa e Roberta parecia estar no 15º casamento.
Trocando em miúdos: O noivo , mineiro, e toda a família se hospedou na casa dos pais dela. Guilherme, que um dia esteve a trabalho no Recife, no último domingo levou nossa pernambucana para comer pão de queijo até que a morte os separe. Hummm!
Na minha mente, o sonho: Amor de gente grande - Rosana Braga.Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.
Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser… preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.
Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.
Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é… assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.
Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.E o que quer que ainda possa surgir… bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem…
Que seja eterno enquanto dure…

Bolinho, SÓ de chUVA.


Nunca comi bolinho de chuva da vovó. Tenho até vontade de chorar por não ter provado tamanha guloseima. Era muito criançinha quando as perdi, não consigo lembrar… Mas herdei, das duas, a língua solta e desaforada.
Bem, me garantiram que não tem nada melhor. Eu discordo…
Acabei de receber um texto que trazia um trecho da música do Zeca Balero, ‘Telegrama’.
… hoje eu acordeiCom uma vontade danada de mandar flores ao delegadoDe bater na porta do vizinho e desejar bom diaDe beijar o português da padaria…
Exatamente aquela sensação de êxtase de estar envolvido, entregue, com aquele sorriso fácil nos lábios…Se já aprendeu a respeitar os limites do coração, ótimo! Se não, é bom começar a lidar com a tristeza, a perda, a solidão e, sobretudo, com os demais sentimentos que norteiam nosso ser.
Vamos responder:Quanto tempo se leva para encontrar um novo amor?Alguém conhece regras, prazos e segredos de cada coração?
Antes de tudo é importante esclarecer que isso não acontece todos os dias… Caso contrário não teria a menor graça, não seria especial, desafiador e principalmente transformador.Não adianta ficar nessa ansiedade sem limites, matando cachorro a grito, pegando papel na ventania, pior, minando a sua auto-estima. Tudo isso destrói sua capacidade de fazer boas escolhas e principalmente de ser feliz. Pare!Escolhas feitas em momento de desespero, trás em pouco tempo um preço alto a pagar. Ao invés de construirmos, nos deparamos do dia para a noite com uma relação que não nos acrescenta nada; pelo contrário, serve apenas para bagunçar ainda mais os nossos dias e aumentar a sensação de frustração e de incompetência emocional.
Resultado: Muitos ‘Eu te amo’ da boca pra fora, relações sem admiração mútua, mágoas mal resolvidas, diálogo zero, mentiras em excesso e problemas resolvidos no singular.
Apaixonar-se, amar e sentir-se verdadeiramente feliz, é, antes de mais nada compreender e aceitar que somos seres sós, e a outra pessoa, não uma metade, e sim um presente a ser saboreado.
E assim como um delicioso bolinho de chuva, teremos: Uma relação mais leve, mais doce, mais gostosa e definitivamente mais madura. Acredite!
Se abra aos melhores e verdadeiros sentimentos.

uísque, falAndo de iniMIGOS no trabalho.


Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo.Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.
Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. mas não é. A “Lei da Perversidade Profissional” diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajuda-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.


Max Gehringer, nascido em Jundiaí em 1949, é escritor e economista, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, tornou-se conhecido por suas colunas em várias revistas (Você S/A, Exame, Época) na rádio CBN e no programa Fantástico da TV Globo.Começou sua carreira como office-boy na antiga fábrica da Cica em Jundiaí. Graduou-se em Administração de Empresas. Foi escolhido como um dos “30 Executivos Mais Cobiçados do Mercado” em pesquisa do jornal Gazeta Mercantil em janeiro de 1999. Foi um dos cinco finalistas do prêmio Top of Mind em 2005 e 2006 na categoria “Palestrante”.


Bebida não combina com direção.

Quiche! Nem Egoístas, Nem Generosos.


“O intuito é abrir caminho para a evolução pessoal. E isso é possível em qualquer idade, a qualquer tempo.”Por: Flávio Gikovate - Sou fã dele.
Os opostos se atraem. É verdade. Cerca de 95% dos casais é constituído de opostos, um egoísta e um generoso, que, aparentemente, combinam muito bem. Para o médico psicoterapeuta Flavio Gikovate, entretanto, a relação lastreada no antagonismo não pode ser considerada de boa qualidade. Essa dualidade, aceita e legitimada pela sociedade, acaba deteriorando o convívio íntimo e gera conseqüências em outras esferas, refletindo-se, por exemplo, no comportamento dos filhos e até em atitudes de âmbito social e político.
“Cada vez foi ficando mais claro para mim que a humanidade se divide nesses dois grupos em todos os aspectos: o egoísta, que recebe mais do que dá, e o generoso, que dá mais do que recebe. E que generosidade não é virtude, mas uma falha tão grande quanto o egoísmo”, constata. “O egoísta não tolera frustrações e contrariedades, é mais estourado e agressivo e procura sempre arrumar um jeito de levar vantagem, porque a vida dura não faz parte de seu psiquismo. O generoso, por sua vez, não consegue dizer ‘não’ quando solicitado, porque não sabe lidar com a culpa, sentindo-se envaidecido e superior por conseguir dar mais do que recebe.”O generoso, conforme enfatiza, é limitado por uma culpa indevida, já que a culpa correta só deveria ser sentida no caso de o indivíduo realmente causar um dano ao outro. “Se você quer a minha bala e eu não quero dá-la para você, é um direito meu, e se você ficar péssimo por causa disso, azar seu”, ilustra. “Agora, se você fizer cara de choro, eu dou. Com isso, você aprende a fazer chantagem emocional comigo, usando a minha culpa como uma fraqueza. Eu vou me sentir abusado, com raiva, mas superior.”
De acordo com o psicoterapeuta, o que existe como virtude é o altruísmo – dedicar-se a causas, fazer doações anônimas. A generosidade na relação íntima, porém, tem conseqüências negativas, já que seu desdobramento é o egoísmo. Sempre que houver um generoso, haverá um egoísta. O que explica essa atração? Segundo ele, a inveja: o egoísta tem inveja do generoso porque acha que ele tem mais para dar, é mais rico, e o generoso inveja o egoísta porque ele diz ‘não’ numa boa e faz muito mais por si mesmo.
“O generoso é muito mais competente para dar coisas ao outro do que para se presentear”, analisa. “Vai ao shopping, compra duas coisas e chega, já se sente culpado. O egoísta não tem limite, não é freado pela culpa. E como ele evita situações de dor e frustração, também nunca se coloca no lugar do outro nem imagina o sofrimento que possa causar. Cuida do interesse próprio e imediato. É capaz de coisas incríveis, que o generoso não é. Fica uma espécie de inveja recíproca, que deriva da admiração pela capacidade do outro. Por um lado, há um clima de encantamento, que leva à aproximação; por outro, um clima de atrito e insatisfação. Monta-se então um jogo de poder: o generoso sentindo-se valorizado, prestigiado e envaidecido com a sua superioridade, o egoísta tentando dominar o outro no grito e na chantagem emocional.”
O mais grave nessa “trama diabólica”, como ele intitula, é que um reforça o jeito de ser do outro. “Não posso mudar senão deixarei de ser admirado e amado. Essa é a idéia”, define. “O generoso cede cada vez mais, achando que assim vai satisfazer o outro, e o egoísta cada vez exige mais, nunca se dando por satisfeito. Os dois ficam cada vez mais antagônicos, estagnados, frustrados. Essas diferenças vão se radicalizando com o passar dos anos, gerando o afastamento ou a ruptura do casal.”
As conseqüências vão ainda além: “Os filhos se vêem diante de dois modelos – um exigente, estourado, reivindicador, outro bonzinho, tolerante, panos quentes. E dois modelos validados um pelo outro. A criança vai copiar um dos dois. O segundo filho, devido à rivalidade entre irmãos, provavelmente seguirá a direção oposta. Dessa forma, os dois padrões vêm se reproduzindo de uma geração para outra e se estendem da vida doméstica para a vida pública. O mais agressivo e guerreiro acaba sempre por deter o poder, enquanto o generoso funciona como uma espécie de poder paralelo. Ele cria a boa idéia, o egoísta se apropria dela e a executa. Tanto um quanto o outro são modelos de injustos. Como uma sociedade formada por pessoas assim pode ser justa?”
Para chegar à categoria dos justos, da qual Gikovate apresenta um “retrato falado” em seu livro, “sem fotografia, pois há pouquíssimos justos no mundo”, o ponto de partida seria parar de valorizar a generosidade como virtude e passar a vê-la como uma fraqueza que deriva do excesso de culpa e cria condições inexoráveis para a existência do egoísmo. “Ambos são imaturos”, enfatiza. “O egoísta não se desenvolve emocionalmente, porque lida mal com frustração, contrariedade e dor; o generoso, porque atola na culpa e não diz ‘não’ quando deveria.”
O justo, no seu entender, está além desses dois modelos: “Não quer se vangloriar e se destacar por ser melhor dando mais do que recebe, nem receber mais do que dá. Quer uma troca equilibrada. Não inveja o oposto, fica contente com o próprio jeito de ser e passa a valorizar as pessoas parecidas, estabelecendo relações afetivas de qualidade. O generoso aprende a dizer ‘não’ aos pedidos indevidos e deixa de ser objeto de chantagem, conquistando auto-estima e liberdade pessoal. O egoísta, por sua vez, sem o generoso por perto, também poderá progredir e amadurecer.”
Com o equilíbrio entre o dar e o receber, todos serão beneficiados, segundo Gikovate. Inclusive a sociedade. O caminho é longo e começa pelo conhecimento do conceito. É preciso tomar consciência e, a partir daí, trabalhar a auto-suficiência emocional, ser mais competente para se virar sozinho, ter um certo controle sobre a vaidade. Superar a intolerância e a incapacidade de lidar com culpa leva à maturidade emocional, a respeitar mais as diferenças e os direitos do outro, sem nenhuma idéia heróica de sacrifício pessoal em favor de nada nem de ninguém. “Parar no ponto justo é a única forma de buscar uma vida afetiva, pessoal, familiar e social mais equilibrada”, ressalta.

toMATEs secos.


Depilação (versão feminina)


(Imaginem a cena)
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha.Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.- Vai depilar o quê?- Virilha.- Normal ou cavada?Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.- Cavada mesmo.- Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?- Ok. Marcado.Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.Uma mistura de Calígula com O Albergue. J á senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.- Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim.Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas.Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo.De repente ela vem com um barbante na mão.Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.- Quer bem cavada?- É… é, isso.Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.- Ah, sim, claro.Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).- Pode abrir as pernas.- Assim?- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.- Arreganhada, né?Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem.Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal.Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto.Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.- Tudo ótimo. E você?Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”.Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.- Quer que tire dos lábios?- Não, eu quero só virilha, bigode não.- Não, querida, os lábios dela aqui ó.Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.- Olha, tá ficando linda essa depilação.- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas.Estavam bem perto dali.Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”.Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada. Estava enganada.Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.- Vamos ficar de lado agora?- Hein?- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.- Segura sua bunda aqui?- Hein?- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda. Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista.Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:- Tudo bem, Pê?- Sim… sonhei de novo com o c… de uma cliente.Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera.Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos,preces, tudo junto.- Vira agora do outro lado.Porra… por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha.E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.- Penélope, empresta um chumaço de algodão? Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.- Máquina de quê?!- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.- Dói?- Dói nada.- Tá, passa essa merda…- Baixa a calcinha, por favor.Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu.O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.- Prontinha. Posso passar um talco?- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.- Tá linda! Pode namorar muito agora.Namorar…namorar… eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Infelizmente desconheço a autora. Recebi exclusivamente para postar no blog.Obrigada Bel Manguaça.

Quiabo é ESSE?


Depilação (versão masculina)


(Imaginem a cena)


Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira,quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas‘partes’.Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamosseus ovinhos, assim eu poderia fazer ‘outras coisas’ com eles.Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiqueiimaginando o que seriam ‘outras coisas’. Respondi que não, que doeria coisae tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação eeu não tive mais como negar. Concordei. Ela me pediu que ficasse peladoenquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito.Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novassensações que só acordei quando escutei o beep do microondas. Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de ‘dona da situação’ que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se comoresidente. Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo. Pediu paraque eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso azona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas deporcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensaçãomaravilhosa!! O Sr. Pinto já estava todo ‘pimpão’ como quem diz: ’sou opróximo da fila’!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as ‘outrascoisas’ que viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, elaembrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que irialevá-los para viajem. Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essatécnica de prazer: Na Thailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém,alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxãorepentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoroPUTAQUEOPARIU quase falado letra por letra. Olhei para o plástico para verse o couro do meu saco não tinha ficado grudado na cera. Ela disse queainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo. Respondiprontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, comoquem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fuipara o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi aprimeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei algunsminutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, masnesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila ‘que acalma a pele’, enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei na privada, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando osovos como quem abana um boxeador no 10° round. Olhei para meu pinto. Ele era tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia que eu tinha saído de uma piscina 5 graus abaixo de zero. Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que estava acontecendo.Aquela voz antes aveludada ficou igual um carrasco mandando eu entregar opresidente da revolução. Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estavaargumentado que os pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. ‘Pela espessura da pele do meu saco, meus netos irão nascer sempelos nos ovos’, respondi. Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei paraolhar com meio metro de distância e sem tocar em nada!! Vesti a camiseta efui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo para mim seriasomente para perpetuar a espécie humana. No outro dia pela manhã fui mearrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém maisvermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo. Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos.E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomatesmaduros em qualquer superfície. Resultado, certas coisas devem ser feitassomente pelas mulheres. Não adianta tentar misturar os universos masculinoe feminino.


Infelizmente desconheço o autor. Recebi exclusivamente para postar no blog.


Obrigada Rafael Galdino.

VIVA SEM ESSA! - 1º Mês


15.08 - O dia
A marca de uma história.


Um dos meus projetos de vida sempre foi fazer um livro. Tenho muito prazer em escrever cartas e queria reuni-las contando as histórias mais pitorescas da minha vida, coisas engraçadas e tristes, causos e todos os meus micos, que não foram poucos. Quando nasceu a idéia desse projeto, vi meu sonho realizado.Sou uma mulher feliz, tenho saúde, belas pernas, esqueço coisas chatas num prazo de 24 horas, tenho fé, falo muuuuuito, sou respondona, sou um pássaro, recebo diariamente beijo e abraço de graça, tenho a excelente oportunidade de conviver com diversas tribos, o que me enriquece como ser humano, penso ser a rua um grande palco e o Viva Sem Essa a janela da vida. Nela me debruço, conto histórias, pensamentos, falo besteiras, reúno sites legais, canto e indico músicas. Quando sua porta se fechar, essa janela sempre estará aberta para você.O primeiro pedaço de bolo vai para cada um dos leitores. É pequeno, eu sei! Guardei mais aqui.Quero agradecer à Kátia Gulinele, que nutre pelo site um carinho todo especial e que sempre me escreveu coisas belíssimas; à Rejane, que nos alimentou com o SanduEssa, me fotografou e participou do início de tudo; a minha querida e Inteligentíssima Bel Manguaça, que ouve com atenção todas as minhas loucuras e morre de rir comigo; ao meu amigo de trabalho, Mário Figueiroa, com toda sua acidez e aos que me recompensam com os melhores elogios. Em especial, as piores críticas, porque delas, ao contrário da tristeza, construo minha escada, melhoro a cada dia e começo a entender como se sentem os Scorpions, Fernanda Montenegro, Frank Sinatra e tantos outros talentos não reconhecidos por dezenas de pessoas. É nesse momento que reconheço minha fraqueza e minha força, meus dias tristes e minha capacidade de me superar. Porque no fundo do meu poço tem uma mola e, definitivamente, eu Vivo Sem Essa.

Sushi de felicIDADE


Viva coisas reais. É um império que você quer? Construa-o. É amor o que você diz que sente? Então cuide bem do seu amor. É trabalho o que realmente o faz feliz? É respeito e admiração o que você sente? É mesmo confiança? Então grite, porque eu escuto, mas não consigo ouvi-lo.Estou na minha cápsula criativa, imaginária, cor de esperança, pensando na grandeza da frase acima.Muitas vezes, nada se diz, apenas se foge, e essa tentativa de se manter invisível a mim é fracassada. “O silêncio fala muito.”Já não atende aos meus chamados, está sempre ocupado, intocável, justifica a ausência e pensa…Quando estou contigo, quer dizer, quando me dá trela, é nítido no olhar deles uma “certa” inveja. Não, não é esse o pecado, é uma angústia, uma vontade de ter-me, mas não se sabe como. E se pergunta onde errou, que não consegue entrar em êxtase com um simples banho de cachoeira. Simples?!Eu tento, tento e, por vezes, descanso. Não adianta insistir, o seu mistério me manda bater em outra porta.O que você está tentando me provar? “Que é mais forte do que eu?” “Que não se importa comigo?” “Que é mais você?”. É, deve ser isso mesmo.Estou aprendendo a ouvi-lo, no momento certo vai me deixar entrar e, quando isso acontecer, vai perceber que valeu enfrentar os seus medos.Com carinho,
FELICIDADE.

PAI, água que mata sede.


Falando de uma forma mais direta, pai é o nome que se dá ao genitor de um ou mais filhos. É a pessoa do sexo masculino que gera uma vida como conseqüência de fertilização. Pode ser também quem adota uma criança. É o equivalente masculino à mãe. Só?Peraí! Ele também tem o sentido figurado, como na frase: “ele é como um pai pra mim”, e ainda forte conotação religiosa, sendo o Deus visto por muitas religiões como o “Pai”.Não tenho dúvida de que muitos de nós têm como referência de pai aquele que cuida, que guia.Pai é aquela força que fala ao seu ouvido: “vai, filho, você pode”. Orienta o melhor caminho na tentativa de protegê-lo ao máximo da dor, da angústia e do perigo.Difícil por algum momento acreditarmos que por trás daquela cara séria, pensativa, de respostas curtas e por vezes secas, exista um coração morrendo de vontade de ser mais amoroso. No entanto, durante toda a vida, esqueceram de lhe mostrar como se faz, o que não quer dizer que dentro dele o amor por você não seja rei.Ao meu painho Luis, que é meu exemplo de coragem, de esporte, de trabalho e bom humor, que por sua causa aprendi a gostar de matemática, que me ensinou a jogar dama, estimulando em mim o desejo de vencer desafios e que anos mais tarde me ensinou a dirigir, hoje fala que “amorcego, avião de tamanco”. Pode?! Pai, obrigada por todos os bons exemplos que me ensinou. EU AMO VOCÊ.Aos pais que estão fisicamente distantes dos seus filhos, àqueles que infelizmente ainda não se descobriram pai, aos que perderam seus filhos em tragédias e violência de rua e aos filhos que perderam seus pais, o Viva Sem Essa faz um minuto de silêncio e os abraça carinhosamente pedindo mais união, paz e amor.
Deus abençoe todos os pais.

só PARA caCHOrRO quente.


A idéia de uma história para cachorro veio da filha de minha amiga Lúcia. Estivemos juntas na última quinta 02.08 quando Mª Helena, de 15 anos, falou: “Cris, faz um texto falando sobre cachorro, já tenho a foto e o título, você pode usar uma foto de um cachorro quente e intitular de hot dog.”
Achei a idéia brilhante. Primeiro, por vir da Heleninha, uma moça muito talentosa, que escreve lindas poesias, além , é claro, de me deixar muito feliz pedindo que escreva sobre determinado assunto.
Outro dia, num bate-papo de msn , meu vizinho declarou est ar aplicando três dos meus textos na vida dele . J á vi gente rir e chorar ao final de um texto, despertando-me o sentimento de dever cumprido. É muito prazeroso provocar mudança na vida das pessoas.
Voltando ao assunto, fico até meio receosa de não ser tão fiel nas palavras quanto um cachorro é com seu dono. Não sei nem se merecemos tamanha lealdade, já que esse é o tipo de amigo que na maioria das vezes “compramos”, em outras “ganhamos” e muito, mas muito raramente , o “conquistamos”.
Cachorros deveriam receber algum tipo de indenização (…), seu dono “late show” mais do que ele, diz : ” N ão , totó ! ” a todo o momento, faz o “pluto” de idiota, até o “Bidu”, cachorro de estimação do Franginha . T em também o “Bugu” que tenta roubar o seu sucesso (personagens do Maurício de Souza) . P or causa deles o cinema já faturou milhões, seqüestros e tráficos de droga foram solucionados, casas são protegidas, trenós são puxados, trabalham na TV, no circo . É ele que agüenta sua cara de mau humor quando chega do trabalho, lambe a sua ressaca de final d e semana, te escuta sem fazer criticas, é o único amigo que dá carinho sem pedir nada em troca, até sua saudade é silenciosa.
Ter um cachorro vai bem além daquele animal de lacinhos esquecido num canto do sofá ou simplesmente combinando com a cor da sala, é muito mais do que pagar a estranhos para d ar um passeio no final da tarde ou levá-lo para fazer cocô na praia.
Com eles, a família cresce, os dias ficam mais divertidos e o nosso coração , cada dia melhor.

ĮDARyta LAzaniJA


Já que está difícil desvendar o segredo da receita, quem sabe juntos?! Quando se trata de uma informação valiosa, melhor não torná-la pública, já que podemos comprometer algo ou alguém. Será que você sabe guardar segredo? Ou acaba expondo o que lhe foi confiado, talvez, por estar aprisionado por suas derrapadas na vida?Perguntando, não o libertarei, mas posso, talvez, fazê-lo refletir sobre as porções falsas e preconceituosas impregnadas em seu ser.Seja fiel ao que lhe foi confiado, principalmente se sua boca prometeu silêncio. Acredito ser umas das maiores violências usar a fraqueza do próximo contra ele próprio. Cruel!Que ascensão terá disseminando um ouro muito maior do que a tentativa de libertação da culpa e da sombra que é a coragem em se expor? Por algum momento na vida, pare de ficar encantado com a borboleta e observe a lagarta.Eu, particularmente, sei bem como é a sensação de ” Deus”, diante dos podres que me são revelados. Não sei porque as pessoas me acham com cara de confessionário, sigilo zero, túmulo… Confesso que é uma verdadeira prova de fogo. É pra queimar no mármore…Um dia, diante do olhar neutro do coveiro, você chega de cara limpa deixando todas as máscaras junto às roupas.Através daquela máscara puída, seja fácil saber qual foi a mais usada.Às vezes você deixa seu filhote em casa, doente, e no trabalho é preciso colocar a máscara Tudo sob controle. Acorda outro dia se achando o cocô da mosca, e mesmo depois daquela ducha o seu corpo continua embaixo dos lençóis, desde que saia do armário a máscara Sempre de bem com a Vida. Vem aquele que se acha “Dono do mundo” e põe em você a máscara O Idiota. Nos dias de explosão de alegria, por vezes é necessário se mascarar de É, não foi dessa vez. Sabe como é, né?Torço para que possamos andar sem segredos, com máscaras pelo chão e com a cara limpa dizendo: Sou feliz, sou ousado, tento fazer o melhor, chutei o pau da barraca e Vivo Sem Essa.
É bem fácil de fazer e os ingredientes você encontra no supermercado da esquina.


4 porcijoms:
8 lakštai lazanijos,druskos,maltų baltųjų pipirų,

2 porai,

400 g fermentinio sūrio,

4 šaukštai grietinės,

2 šaukštai citrinų sulčių,

16 gabalėlių rūkytos lašišos.


1. Išvirkite lazanijos lakštus pasūdytame vandenyje.

2. Nuvalykite porus. Atskirkite lapus, nuplaukite juos. 8 lapus atidėkite.

3. Tarkuotą fermentinį sūrį sumaišykite su grietine. Supilkite citrinų sultis, pasūdykite, įberkite pipirų.

4. Atsargiai išverskite lazanijos gabalus į kiaurasamtį, po to sudėliokite juos ant medinės lentos. Ant kiekvieno lazanijos gabalo padėkite po poro lapą, ant viršaus - sūrio masės. Perpjaukite stačiakampius perpus ir ant kiekvieno keturkampio padėkite po gabalėlį lašišos. Susukite kvadratus vyniotiniais, suriškite juos poro juostelėmis, ant viršaus pabarstykite žalumynų, pavyzdžiui, petražolių arba čiobrelių.

Huuummm! muiTO tAIlandesa


Uma pessoa ou outra me pergunta de onde vem inspiração para escrever. A resposta para essa “curiosidade” veio agora há pouco quando estava dirigindo, ou melhor, engarrafada num trânsito de final de expediente. Parada e iluminada por tantos faróis e ao som das buzinas enlouquecidas, senti ali uma vontade quase incontrolável de escrever, parecia um registro de tudo que minha mente acumulou no dia de hoje. Precisava sair dali. A inspiração precisa de papel e caneta com a mesma velocidade em que aquela ambulância vinha cortando aquele caos.Queria escrever sobre beleza, dor, angústia, vitória, alegria de ter uma vida para “VIVER”.Após quarenta minutos , fui tomada pela paz do meu lar. Porém , o silêncio ainda não era rei. O celular chamava e pulava dentro da bolsa, outro celular com prefixo 54 e com o nome Janice Teixeira esperava o meu “Alôô, é Cris!” (assim mesmo, cheio de sotaque ) . Era a atleta uma pessoa de uma humanidade apocalíptica, a qual eu tive o prazer de trabalhar (durante algumas feiras que organizei com o Wal Mart) e manter , até hoje , uma amizade campeã.Como se tivesse lido meus pensamentos, passamos a conversar sobre felicidade e tudo o mais que umbilicalmente se conecta a este tema. Assim, eu peço que você pare por um instante e escreva o quanto está feliz na área profissional, amorosa, familiar, física e psiquicamente falando.Não adianta ficar esticando a pele e fazendo do mundo da cirurgia plástica seu travesseiro. Por dentro já seremos velhos e o tempo não perdoa alma infeliz.Exótica e sempre exuberante , só a comida tailandesa. Condimente a sua vida com novos sabores, estamos cercados de experiências interessantes, uma dor aqui, uma poeira sacudida ali, um susto acolá, e prazer, muitos deles para experimentar.
Carregue o seu espírito de paz, amor, busque incansavelmente uma alegria diária, aquela sensação de plenitude que ninguém sabe de onde vem.Seja uma pessoa tailandesamente única, saborosa, embora que por algum momento se mostre doce, ácida, picante, pungente e até salgada, mas incapaz de se perder do seu verdadeiro sabor.
Salada de papaya e manga verde com camarõesMarcos Sodré - Restaurante Sawasdee

SOrvete! UM delicioso SABOR dE FÉrias.


Levo a vida com toda a intensidade que ela merece, apesar de gostar (sei lá porque) das terças e sábados, para mim não existe dia disso ou daquilo. Portanto, trabalhar num domingo ou sair para um pub na segunda, é dia. Desde que não exista obrigação, é claro! Férias me traduz um outro sentido para a palavra perda: uma ausência de algo que voltará, “compromissos, horários, relógio e celular”. Sem eles, fico completamente sem noção de tempo e espaço.Distante dos escritórios, das salas de aula, da malhação e das aulas de tênis, é fácil perceber o quanto deixamos de viver outros momentos tão bons quanto tardes perdidas em livrarias, aconchego de mãe, pai e filhos, SPA em plena segunda-feira, praia nas terças, boteco com a rapaziada até altas horas. Que horas? Altas horas! E mesmo que os descontroladores da vida alheia insistam em lhes fazer dormir em aeroportos, ligue não! O contratempo é a pimenta das férias, digamos, um teste para colocar o seu estado de demência à prova.
Férias tem sabor de sorvete, todos eles. Tem suor das manhãs de bike no parque, banho gelado de cachoeira, noites na piscina.
Férias traz a importância e a necessidade da mudança, são olhos com lentes de grau na busca de uma esperança colorida, do recomeçar, do se reconhecer, de trazer gente nova e escrever outras pitorescas histórias no seu poderoso livro da VIDA.
Viva Sem Essa – É o próprio prazer das férias.
Encerrando esse lindo mês de férias, recebi um carinhoso e-mail esta tarde, era de uma amiga carioca, a Kátia Gulinele onde dizia:“Algumas pessoas desrespeitam todas as regras e, exatamente por isso, são tão amadas…”

sE vOCÊ pensa que cACHAça é ÁGUA.


“…Pode me faltar tudo na vidaArroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga

E tudo mais não faz falta não

Pode me faltar o amorHá, há, há, há!

Isto até acho graça
Só não quero que me falte

A danada da cachaça”
Bom dia! Oi, “Fulana”, tudo bem? E aí, cara, cansado?… E assim você chega todos os dias ao trabalho, feliz. Quando, de repente, esbarra naquele cara chato que frequentemente insiste em transformar os seus dias num verdadeiro caos, sem que você perceba, é claro! Mas, a você ninguém engana.É como se você tivesse culpa de ser, ter ou fazer coisas que o faz morrer de inveja, se perguntar por que não é assim com ele, e ainda sentir vontade de pular da janela do escritório que fica no vigésimo sétimo andar, na intenção de não sobrar nem o pó.Será que esse cristão ainda não conseguiu entender que o mínimo de que um ambiente de trabalho precisa é harmonia, cooperação e boa convivência?Embora eu prefira inimigos declarados a disfarçados de amigo, não custa nada um pouquinho de gentileza e sorriso nos lábios, afinal, os incomodados…E muito mais do que seu tempo para namorar, fazer compras, ler bons livros, beber com amigos, dançar e f… É com este camarada que vai embora cinco, dos seus preciosos dias da semana, das 08h às 18h, com direito a músicas sem graça e e-mails que ele insiste em lhe enviar, e você, a deletar.E que, a cada tapinha nas costas, você já sabe o título, texto e as fofocas. Esse amigo da onça é falso até dizer basta, ele só quer tirar você do caminho dele, bancar de mocinho, usar a sua influência, e, de quebra, o seu elogio e gratidão pela boa e leal amizade.
Cuidado! No mundo corporativo é um olho no padre e outro no copo.

hORA Do cAFEzinho.


Todos os dias, a Formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. Ela era produtiva e feliz.O gerente Marimbondo estranhou a Formiga trabalhar sem supervisão. Ora, se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada!Colocou então uma Barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência como supervisora. A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da Formiga.Logo, a Barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma Aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O Marimbondo ficou encantado com os relatórios da Barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A Barata, então, contratou uma Mosca, e comprou um computador com impressora colorida.Logo, a Formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! O Marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a Formiga, produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.A nova gestora Cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a Formiga, que já não cantarolava mais e a cada dia se tornava mais chateada.A Cigarra, então, convenceu o gerente Marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o Marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a Coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : “Há muita gente nesta empresa”.E, adivinha quem o Marimbondo mandou demitir? A Formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida!!!Você já viu esse filme em algum lugar?
SABEdoria poPULAR

CAMArão nA MORaNgA


É como sempre falo: Nada mais me surpreende, apenas me instiga e fascina. Assim é com o amor, a posse e a liberdade.Se provo do gostinho de não ter meus passos rastreados, tenho por dever não fazê-lo com ninguém. Em se tratando de amor, o caso é para CAMArão na moranga. Só uma gostosura para resolver!Por vezes nos esquecemos de que amar é aprender a aceitar as diferenças, respeitar a individualidade, não querer moldar o outro ao nosso GOSTO e acreditar que com o tempo esse relacionamento só tem a crescer.Quem sabe amar se conhece o bastante para reconhecer no outro o seu amor, não se perde em cobranças, não grita, não envergonha, não se fecha no ciúme, não se enrola nas intrigas, não queima na dúvida, torce pelo sucesso do outro, é companheiro o bastante para ir desde o melhor restaurante ao sanduíche da esquina.Quem sabe amar faz o filme por completo, sem corte de cenas. Escreve um livro capaz de arrancar das grandes gargalhadas às lágrimas de emoção, é tão sutil que reconhece o exato momento de se fazer ouvidos e voz.
Não adianta cobrar atitudes, gestos e demonstrações de amor, você as terá na medida da sua importância. Será lembrado nas viagens, durante uma música, terá o pensamento roubado no meio do trabalho…
Há ainda outras formas de expressar o amor, a liberdade… Falando um OI rapidamente pela manhã, por exemplo. Passando dias sem ligar, deixando datas importantes na gaveta para outro dia, quem sabe . Falar “eu te amo” também é uma delas . Ah! Outra clássica, jantar só.
Difícil?! Descubra se você é camarão ou apenas uma moranga carregando...

CHAMpAgnE, um brinde a ELEgÂNCIA.


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, por conta disso, talvez, a encontremos cada vez mais raramente: a elegância do comportamento.Alcançá-la independe de classe social, credo ou raça. Um dom que vai muito além do uso correto dos talheres, da escolha de um bom vinho, da assinatura de uma roupa, sapatos ou bolsas, abrange muito mais do que um simples bom dia ou muito obrigado.A elegância de que falo acontece quando não há fotógrafos por perto, nem festas. Manifesta-se nas horas mais inesperadas, nas situações mais complicadas de se resolver.É possível encontrá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que sabem escutar, naquelas que não precisam gritar para serem ouvidas, naquelas que respeitam o homem ou a mulher que amam e que não ampliam maldades no boca a boca.Pessoas elegantes demonstram interesse por assuntos ou lugares que desconhecem, são pontuais, evitam assuntos constrangedores, não falam de dinheiro em bate-papos informais, e sabem que sobrenome, jóias, carrões e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Uma pessoa elegante sabe o quanto é amada porque amor, abraço, CONFIANÇA, lealdade e verdade não têm preço, poucos conquistam e conseguem manter.
É elegante o silêncio diante de uma rejeição…
Para essas pessoas que fazem uso da elegância desde a primeira hora da manhã até a hora de dormir.

baNANAs...


Minha fruta preferida, de polpa macia e doce, cresce me fazendo lembrar a amizade e o quanto as pessoas são difíceis de descascar. Escolhi uma fruta de fácil acesso porque amizade é quase igual à banana: fácil de encontrar, custo próximo a zero, algumas são comidas crua ou, ainda, cozida e outras só abafadas com carbureto para ver se amadurecem.O filósofo grego Aristóteles dizia que “o amigo é um outro eu”, aquele reflexo no espelho que nem sempre se parece com a gente, mas que tem vontade própria e, ao seu modo, sabe o que é melhor para você. E acredite, se ele não tornar sua vida mais agradável e divertida, no mínimo será interessante e complexa.O velho amigo leva anos para aparecer. Se quisermos vê-lo, só nas fotografias da época de colégio, mas quando ocorre um reencontro parece que foi ontem que acabaram de se falar. Diferente do amigo mais velho, dono dos conselhos certeiros e das críticas mais ácidas. É a própria voz da experiência!E quem não tem o amigo rival? Uma espécie de clone que, por causa de tanta proximidade, ele vive na linha tênue que separa o grande amigo do principal adversário.Há ainda as amizades que sumiram do mapa, que não telefonam mais, e que aos poucos foram levadas pelos misteriosos caminhos da vida. Ih! Lá vem aquele amigo maluco, cheio de idéias estranhas e dos comentários mais inusitados e que, num piscar de olhos, transforma uma tarde tranqüila num evento pra lá de divertido, com céu cor de rosa e ruas de chocolate.Eu, além de todos os outros, tenho amiga de e-mail, de baladas, de inglês, de viagem, de orkut… E uma vez por ano, uma secreta. Mas seja qual for a casca de banana, espero sempre uma amizade contagiosa e incurável.

O caFÉ acabou


O café, na maioria das vezes, é a minha segunda bebida nos dias em que prefiro leite ou quando me excedo no álcool. Primeira, quando sinto seu cheiro pela casa me despertando e dizendo: “Mais um dia de vida, garota.” Numa dessas manhãs você poderá não mais sentir esse aroma e, antes de pensar que o café acabou, você colherá um vazio plantado pela lembrança da ausência de alguém “importante”, mãe, pai, talvez da sua mulher, marido, melhor amigo e, provavelmente, um dia, do seu filho.Quando o café acaba não adianta ficar se preocupando com a marca do vinho, se a cama é king size ou de campanha, se demorou a tomar uma decisão, se viveu infeliz no casamento, se seu carro veste uma “alma sebosa”, se nasceu do pecado ou vive nele. Sua língua pode até falar outros idiomas, mas o sabor desse café ela não vai saber.Viva a vida de forma verdadeira e libertadora, trabalhe, pare de julgar o próximo, retoque as amarguras com sorrisos, ame e se deixe amar, arranque as máscaras, tenha bons amigos, vá ao médico e, se tentarem te pegar, corra!Semeie bem o seu café, cuide do seu plantio e faça uma boa colheita porque no final não sobrará nem a borra. As xícaras?! Vão ficar na pia para outra pessoa usar, ou melhor, lavar.

liMÃO, só aPARênCIA!


Escolhi a foto acima pela impressão que me causou. Vi doçura, prazer, sede, alegria, plantação, céu azul, colheita, laranja, laranja… E esse lindo limão quis me enganar… Quis! Uma vez limão, sempre azedo.Quando olho uma casca cheia de “Meu Deus, pra quê isso?”,desconfio na hora. Aguardo e, batata, o limão sempre aparece. Entendam! Não estou aqui acabando com o coadjuvante da peixada, da tequila, da caipirinha, dos copos de coca-cola. A intenção é só desnudar e mostrar a sua verdadeira vocação.Ditados revelam: “Mentira tem perna curta” e a “verdade sempre aparece”. Escolha, então, a sua sentença, meu amado limão, e saiba: é a última vez que você se mostra azedo. Então, como vamos? Rodelas? À francesa? Espremido? Descascado?Não adianta sofrer, pedir demissão, gritar ou espernear. Aceite! Se você se compara aos outros, pode tornar-se vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você. Sempre.Entenda a essência de cada um dos seus, esforce-se para aceitar e conviver harmoniosamente com todos e escolha a você como o mais feliz. Não finja afeição nem seja cínico sobre o amor, porque em face de toda aridez e desencantamento ele é perene.Se você for a sua pessoa preferida, com erros, falhas, decepções e dias pra lá de azedos, será muito mais fácil chupar esse limão.Garçom, uma margarita, por favor.

fAROfa


Amor é um gostar que não diminui de um aniversário pro outro. Não. Amor é um exagero… Também não. É um desadoro… Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.
Paixão é quando apesar da placa “perigo” o desejo vai e entra.Ambos do livro – Mania de Explicação – Adriana Falcão.
Acredito e aposto nas boas relações, principalmente as de marido e mulher. Meu coração deseja envelhecer apaixonado, querendo, vivendo e com o brilho do amor no olhar.É assim que tudo começa.Sempre achei o “Ó”, uma falta de absurdo, duas pessoas que trocaram juras de “amor”, dividindo mesa de sala de jantar. É uma história de: “Eu fico com as cadeiras.”; “De jeito nenhum! Ficou louco? Eu comprei esta sala com o 13° salário.”; “OK! Já que não tem outro jeito, vou levar a TV de 29’, o som, o refrigerador, o rádio relógio, a bicicleta, o liquidificador, a cafeteira e o cachorro.”; “Como assim? Seu… Você nunca mais verá as crianças…”…E assim fui ouvindo os bate-bocas lá na 4ª VARA. “Esse nome dá até arrepio…” A chamada seguia: Fulana da Silva e Sicrano da Silva, Beltrana Gonçalves e Fulano Gonçalves… Pior é que não tem um nome complicado tipo: Wejugeth, Goutramang… Bem, pude observar que um casal “Maranhão” foi chamado por diversas vezes e, nada. Já era! Reconciliação num motel bem longe dali.Neste dia de divorcio rolou de tudo. Casais trocando juras e outros jurando verem nem a sombra, crianças na dúvida da escolha, pensão alimentícia, reencontro com um amigo da época do cursinho e até aniversário do juiz bem no estilo halloween.Que seja eterno enquanto dure.

nEGO-BOM


Huuuuummmm! Delícia! Acabei de ganhar um pacotinho de NEGO BOM, meu doce preferido. Feito da fruta que mais gosto, banana, que me lembra prazer e sexo que é outra coisa que gosto muito. Você já parou para observar quanta coisa gostosa é “negra”(Café, Jabuticaba, Escurinho do cinema, Coca-cola, Feijão preto e, para quem gosta, Urubu) Estou escrevendo, com um negão na boca, até babando, e lembrando da minha linda infância, quando ia para feira com minha mainha. Pois é, a gente encontra nego bom lá: nos tabuleiros, perto de gente boa, trabalhadora, gostosa de conversar e cheia de histórias para contar. Coisa rara hoje em dia…Acabei de voltar do almoço. Foi lá que ganhei meu docinho preferido, lá que falei do tema e que ouvi as maiores loucuras femininas já feitas com um negão. Eu que já não como muito, deixei o almoço de lado diante de tanta excitação. Acreditem! Na hora do almoço, a mulherada não perdoa: falaram da virilidade, da pegada, do suor, da cor, dos músicos tocando “atabaques”, do… e do… E tudo isso só porque eu ganhei um saquinho de nego bom. E tem gente que ainda não gosta de negão.
Viva Negando Essa!
Ingredientes: 20 bananas pratas1 kg de açúcar2 limões
Modo de fazer:
As bananas devem ser amassadas e misturadas ao açúcar. Numa caçarola, leva-se ao fogo brando, mexendo-se até soltar da vasilha.É um ponto bem açucarado, quase queimado. Em seguida bota-se o suco dos dois limões. Retira-se do fogo e bate-se bem. Quando estiver bem batido, pega-se a massa e moldam-se os bolinhos. Mistura-se os bolinhos no açúcar para aderência dos grãos e enrola-se em papel fino e transparente. Pode servir.
Fonte: A receita está no livro “Silvino e Eu, Fatos e Pitacos”