23 de setembro de 2007

UM diA de nOiVA.


Casar ou não casar? Êita!As duas possibilidades são atraentes, empolgantes e sedutoras. Ambas apresentam vantagem e desvantagens e, na hora de decidir, só mesmo o amor (em alguns casos, business, dinheiro, com uma boa comunhão de bens) é que ajudar a resolver.Não existe resposta. A maioria de nós adoraríamos ser casados na hora que quiséssemos e absolutamente solteiros na hora que bem entendêssemos, e quem discordar está mentindo.Nessa tentativa , podemos casar e morar separados ou não casar e morar juntos. Que tal?!
Que Pedro Almodóvar não me encontre…
20:30h do dia 24, chego em casa e me deparo com vestido de noiva, véu, mala, sapatos, jóias, saias e mais saias. O noivo vai ter trabalho… É pano que não acaba mais.Sábado, chega a noiva e , com ela , uma equipe de fazer inveja a qualquer SPA. Preparada?Eu, no canto da sala vejo entrar: maca, maletas de maquiagem, cremes, cremes, esfoliantes, cera, secador, chá disso, daquilo, óleo para massagem. E a noiva, calmíssima, o próprio Gardenal em carne e osso. Como pode?! Um clima todo pré-nupcial invadiu a minha casa e Roberta parecia estar no 15º casamento.
Trocando em miúdos: O noivo , mineiro, e toda a família se hospedou na casa dos pais dela. Guilherme, que um dia esteve a trabalho no Recife, no último domingo levou nossa pernambucana para comer pão de queijo até que a morte os separe. Hummm!
Na minha mente, o sonho: Amor de gente grande - Rosana Braga.Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.
Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser… preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.
Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.
Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é… assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.
Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.E o que quer que ainda possa surgir… bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem…
Que seja eterno enquanto dure…

Um comentário:

Anônimo disse...

A última frase “que seja eterno em quanto dure” é a mais pura verdade. Muito mais do que nos preocuparmos com o “para sempre”, precisamos começar a investir no “até o fim”.
É isso aí, vamos viver um dia após o outro, mais olha quem está falando, logo eu a “ansiedade em pessoa”, tudo bem, estou tentando e até que estou bem melhor.
Não acho o casamento uma instituição falida, apesar de ter acontecido com o meu, acontece apenas que fiz a escolha errada.
O amor é lindo, a Bahia é linda, tudo é lindo.