30 de janeiro de 2008

Refriiiiigerante...







“Respeito envolve 4 passos básicos:


(1) Aceitação das pessoas como elas são hoje e aceitação de tudo que elas tenham dito ou feito antes, o que não significa aprovação de suas condutas;

(2) Agradecimento pela presença delas nesse momento em minha vida;

(3) Apreciação pela presença e por aquilo que são como seres humanos;

(4) Afirmação do valor inato e da bondade das pessoas através da consideração positiva incondicional.”

Avida é curta. Curta!

28 de janeiro de 2008

Troféu AbaCaXi




Trilha do CARAMBOLA


Hoje foi dia de trilha. Sob o comando do nosso personal trainer, René, mais conhecido como Zig, recebi uma homenagem da academia Bombril, na trupe, além de nós dois, estavam: Isa, Virgínia, Alexandre, Cybele, Lu, Elaine, Evandro, Jéferson, Laurinha, Kênia e Vicente. Treze criaturas muito chegadas, que, além de amar a natureza, gostam de estar dentro dela, literalmente.

Partimos às 6:30h com ponto de encontro às 7:00h no Km 5 de Aldeia. A princípio, a promessa era de uma trilha leve, já que tínhamos iniciantes na aventura. Leve?! Como assim? Bem, deixamos os carros no haras e partimos a pé.

Nos primeiros 500 metros, eu e mais quatro colegas encontramos um pé da nossa fruta de infância, carambola. Ficamos para trás. Epa! Como um passe de mágica, aparece um rapaz do rancho guiando uma carroça. Peço imediatamente uma carona, pulamos todos para dentro daquele veículo rural, todos se acabando de dá risada... Rsrsrsrs

Ops! Quando encontramos o restante da thurma, ninguém imaginava que fossemos nós chegando a galope. Queriam nos matar; acabou a “boquinha” e seguimos a pé. O lugar é cercado por chácaras, o chão é de terra socada, a vegetação cheia de pés de eucaliptos, mas o cheiro era de côco de cavalo.

Foram 6h de caminhada, subidas, derrapagens, pulando cerca e suando... Pit stop para um delicioso lanche e banho de riacho, gelado. Impossível pensar em mais alguma coisa, se não, no que já estava a nossa frente. Retornamos ao haras às 14h para um passeio a cavalo, delá partimos para o almoço do bate sela.

O sol já dizia adeus quando desciamos a ladeira de Aldeia encarrilhados e brincando um com os outros expressando a saudade de um dia tão gostoso.

Obrigada René, não dá para esquecer.
A vida é curta. Cruat!

23 de janeiro de 2008

AU,Au,aU,au...



Hoje vi um pitbull acompanhado do seu “dono” e, usando focinheira. O pior foi ver um piquenês insultando o pitbull amordaçado.
Aí é pegar seta...
A Vida é curta. Curta!

16 de janeiro de 2008

Carré de Cordeiro, minha nossa!



Ao som de Charles Brown Júnior embalo um pensamento que há alguns dias pertuba minha mente carnavalesca. Dias atrás, um dos meus leitores comentou que meus textos pareciam ser para ele, falou que eu tinha um Q de mãe Diná... O melhor é que não quero enxergar mais do que já vejo. Em fim...

Incluo-me em todos eles, e não excluo ninguém também. As carapuças estão aí, é só vesti-las.
Amo pessoas falantes, não gosto de “gente” encima do muro, o que me faz ser um pouco navalha na carne.

Já observou as paredes da sua casa? Quem está nos quadros? ATENÇÃO! Pode ser egocentrismo. Que nada, é abstrato. Ufa! Que susto. Minhas paredes são meus olhos, meu centro, meu coração, lá só tem o que de fato amo: Um pouco da minha cidade; da minha cultura; da minha família... Será?

Xiiii! Comecei a exigir. Se tiver algo a falar sobre mim, prefiro a queima-roupa. Desculpe, não é assim que faço com você. Ah! É que sou assim, esqueci, só lembro-me das coisas quando dói em mim...

Cobro verdade. E eu minto?
Quero honestidade. O que?
Quero liberdade. Estou de olho em você!
Descubro que meu vizinho fala mal de mim, e? A orelha dele caiu.
Quero fidelidade. Tão bom distribuir chifres, né?
Passei o dia na internet, mas é o meu colega é quem acessa o orkut;
Não gosto de pilera... A não ser; quando a distribuo como panfletos.

Resumindo: Não controle a minha dieta enquanto o seu café for adoçado com açúcar.
A vida é curta. CURTA!

13 de janeiro de 2008

Um gostinho de Fruta Pão


São 7:30h da manhã, estou a caminho de Moreno, cidade natal da minha mãe. O dia amanheceu chuvoso, eu gostei, é delicioso viajar com esse clima de “outuno/inverno”. A cidade tem um jeito despreocupado de andar, apesar de ser próxima da capital – Recife, eles, os moradores, ainda ficam olhando quem vai e vem como se quisessem adivinhar o destino de cada um.

Sinceramente, gosto desse interesse sem verniz. Você sabe a origem da palavra sincera? Séculos atrás os artesãos fabricavam, no Egito, vasos de cerâmica. Quando a qualidade do produto era total, eles os vendiam sem qualquer polimento, a cera era dispensada. Os compradores, então, exigiam: queremos vasos sem cera (sincera).

Chegamos então à casa da minha tia, Maria. A recepção é uma mistura de alegria e nervosismo, um cachorro late insistentemente, era o “pipoca”, no quintal, galinhas de capoeira, uma ferradura atrás da porta, cacimba, panelas de alumínio brilhando de tão limpas; Na torneira da pia: um pano amarrado, dizem que é para evitar o salpico d’água, eu acredito; estofados cobertos, uma planta artificial na sala, bisquis de ganso, cavalo, veados, jarros, jarros, jarros... Nas paredes, quadros, de flores, claro! Tudo arrumado e bem cuidado.

Na tranqüilidade da cidade, velocidade no almoço. São 10h e já está servido, para quem tomou café às 5h, nada mais justo.

Um lugar que seqüestra a voz e me faz descansar. O verde que cerca a casa trás o alimento, são: pé de manga, fruta pão, bananeira, jaca, horta e ainda: Comigo ninguém pode (a cultura popular diz que essa planta evita mau olhado, na dúvida!?) Aqui, não é difícil sentir saudade de um futuro tranqüilo.

A vida é curta. Curta!

12 de janeiro de 2008

Salada de Amigos



Uma mistura boa de idades diferentes, papos divertidos, temas instigantes e polêmicos. Encontros que duram no mínimo 5h pra lá de Alá. Bia, Luciano, Luciares, Pituca e Silvinha, vocês são D++++++.

Sábados à noite.

A vida é curta. Curta!

sanduESSA


...Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...

A palavra de Deus se cumpre.

Existem fases em que a vida praticamente exige que “tiremos o nosso time de campo”, a fim de avaliar as coisas com maior inteireza e sagacidade. Foi exatamente isso que fiz meses atrás, sai de um campo minado e passei a enxergar algumas pessoas com olhos de águia, não mais com julgamentos, com estava fazendo, mas com o que de fato essas pessoas se mostravam no decorrer do tempo.

Em alguns dos meus escritos, sua presença.
Na minha língua maldita, sua presença.
Na minha confissão, sua presença.
No seu perdão, minha presença.

O retorno de uma amizade é a prova de um laço forte, muito mais do que isso, é a certeza da maturidade, da verdade e do equilíbrio.

Obrigada Rejane.
A vida é curta. Curta!

Poesia - "Minha" - Poesia



Poesia - "Minha"
És minha rainha do maracatu,
Minha guerreira de lança,
Minha "baiana" de saia rodada,
Caboclinha,
És uma gola bordada do Mestre Calumbi,
Minha "Dona Maria Bonita",
Dona minha,Minha Ceci,
"Bailarina do sorriso largo",
Minha Pastorinha
Pastorinha minha,
Bela como vestido de cetim,em festa de reizado, imperial.
Minha sereia, Iara,
Minha negra,
Minha "nêga",
Teu coração, senzala,minha.
És alegre como a Ciranda praieira,
Soberana como Selma, aquela,
Do Coco de roda,
Roda em torno de ti meu instinto,
Intuitiva como Lia, que me deu a Ciranda,
Menina mimosa, formosa, dengosa,
Cobiçada.
Senhora,
Minha noiva de quadrilha,
Indispensável como sombrinha,pro passista de frevo,
Sombrinha em dia de sol,
Arrasta como Vassourinhas,
Deixa Saudade.
Minha, minha, minha.

Marcos Miliano - em 28.11.1997