12 de julho de 2010

Lya Luft


Eu quero o delírio
Apesar de todos os medos, escolho a ousadia.Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.


Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.

Eu, (..........), sou assim.

Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.

A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.

Desculpem, mas preciso lhes dizer:

EU quero o delírio.

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