17 de outubro de 2009

guaraNÁ



Certo dia um amigo fez uma observação. Como podia uma pessoa ter o mesmo comportamento e todas as outras, cada uma individualmente reagir de forma diferente ao mesmo estímulo?
Tipo: Eu faço uma piada, um dá risada e outro não achar menor graça. Ou ainda: Uma pessoa leva um tombo, uma acha graça e a outra corre para ajudar...

Uma amiga estava relatando a forma sofrida de conviver em grupo, sorrir, trabalhar, VIVER.... Fiquei horas ouvindo sua história e os conflitos com seu PAI. Como não consigo ficar com cara, nem coração de paisagem, sofri junto.

Uma mulher “rica” de coisas materiais, e um vazio eterno. O hábito de viver em conflito atraiu muitas coisas ruins. Não conseguiu se relacionar com um homem “certinho”, sempre atraiu homens também em conflitos. Vive uma solidão sem nome, um VAZIO, uma sensação de uma pessoa que não tem casa, não tem pra onde voltar.

Não consegue concluir nada, começa um curso e pára, começa a ler um livro e pára, o primeiro emprego veio tarde, já como um milagre, a insegurança reina, a voz é baixa e tímida, o sorriso e o olhar tristes...

Eu fiquei sem saber o que fazer, fiquei angustiada, eu e minha vontade de achar que sempre existe uma fórmula mágica de resolver os problemas.

Seria muito bom se nas nossas noites não existissem dias escuros.



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