18 de outubro de 2009



E
Ela Tinha.... suspirado
Tinha beijado o papel devotamente.
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido.
Sentia um acréscimo de estima por si mesma,
E parecia-lhe que entrava enfim
Numa existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu encanto diferente
Cada passo conduzia a um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações.

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.

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Poucas vezes eu vi amor de verdade. Mas tive o prazer de sentir, assim como a música. Não com o propósito de ser eterno, mas grandioso. Capaz de sorrir quando a mente trás lembranças.

O suficiente para não querer esquecer, não falar mal, não sacanear, desrespeitar, não mentir, não desejar mal... Um espelho sem razão.

“Eu te amo” parece que saiu de moda, tudo é volátil, rápido demais. É maravilhoso fazer planos, dividir sonhos, apoiar, ouvir, perdoar, esquecer.

Eu gosto de sentimentos sólidos, verdadeiros, eternos, mesmo que a eternidade não exista. Isso me acalma, me acolhe a alma. Isso me ajuda a viver.


Quer amor fique aqui

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver

Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passeei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É um espelho sem razão


Quer amor, fique aqui

ao AMOR.

2 comentários:

 Taxilunar disse...

Lindo... parece que tivemos o mesmo professor. Amo você, Cris.

Beijo.

criSOLeide Silva disse...

Parece?! Eu não teenho a menor dúvida.

Amo você.

Beijo