26 de agosto de 2009

Cachaça















Conversando com um amigo e engenheiro mecânico, notei sua insatisfação com o cargo que exerce na empresa onde trabalha. Antes atendia a produção, hoje não sabe o que fazer no almoxarifado.

E disse: "Eu sou engenheiro!"

Apesar de achar que esse assunto se discuti com uma cachacinha do lado, vamos a seco mesmo.

Há pouco tem atrás nos restavam apenas três grandes universidades, restritas aos “gênios”, e os restantes dos interessados acabavam no 2° grau completo.

Com essa globalização, ter pós-graduação é obrigação e 2° grau é exigência mínima para trabalhos braçais.

Realmente não vai ter espaço para tantos engenheiros, médicos, advogados, fisioterapeutas e naturalmente iremos encontrar psicólogas vendendo plano de saúde.

Também não encontramos profissionais com o gabarito de antes, depois do Ctrl C e Ctrl V, nada mais é como antes.

Ter um emprego, quero dizer trabalho, numa multinacional nem sempre vai te trazer aprendizado, nem um bom salário, no máximo bom contato e status.

Vamos ser mais realistas e aterrissar, talvez assim nos frustremos menos e sejamos mais felizes.

Realize.

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