Conversando com um amigo e engenheiro mecânico, notei sua insatisfação com o cargo que exerce na empresa onde trabalha. Antes atendia a produção, hoje não sabe o que fazer no almoxarifado.
E disse: "Eu sou engenheiro!"
Apesar de achar que esse assunto se discuti com uma cachacinha do lado, vamos a seco mesmo.
Há pouco tem atrás nos restavam apenas três grandes universidades, restritas aos “gênios”, e os restantes dos interessados acabavam no 2° grau completo.
Com essa globalização, ter pós-graduação é obrigação e 2° grau é exigência mínima para trabalhos braçais.
Realmente não vai ter espaço para tantos engenheiros, médicos, advogados, fisioterapeutas e naturalmente iremos encontrar psicólogas vendendo plano de saúde.
Também não encontramos profissionais com o gabarito de antes, depois do Ctrl C e Ctrl V, nada mais é como antes.
Ter um emprego, quero dizer trabalho, numa multinacional nem sempre vai te trazer aprendizado, nem um bom salário, no máximo bom contato e status.
Vamos ser mais realistas e aterrissar, talvez assim nos frustremos menos e sejamos mais felizes.
Realize.
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