23 de setembro de 2007

uvAS, vinhOS e taçAS.


Se falarmos que é preciso uma vida inteira para chegar a tal “maturidade” estaríamos sendo injustos com os que já se classificam assim, sim, porque, muita ou pouca idade está mais para sinalizar se é ou não hora da plástica. Experiência sim, lembra ex-pe-ri-men-ta-ção, que está em: provar, sentir, ter alegria, medo, dor, angústia, dúvida, saber o preço da verdade, da mentira, da omissão, da fama e da solidão, “escolher” sapatos errados, pior, ter “pedras” nos sapatos, saber o valor do seu braço quando carrega um relógio “25 de março”, pecar, ter religião, ser ateu, reconhecer Deus no rosto do próximo, ou será “distante”? , perdoar, amar, tolerar, compreender, esquecer, vencer e APRENDER.Sim, é com a aprendizagem que aumentamos o número de boas experiências, e diminuímos a repetição das ruins. Hoje ganhei de presente uma indicação para visitar um site chamado: Enforque-se na corda da liberdade, ACORDEI, encontrei uma frase, ou melhor, um rótulo que pode frear as pessoas da experiência, porque lembra prisão, e remete a liberdade a um sentimento caro. Aprenda a transformar essa corda num balanço, dê uma de Tarzan, mude de árvore, lembre que corda está nas brincadeiras de criança; pule corda, brinque de cabo de guerra, e ai sim, se dê a oportunidade de enxergar a vida por um prisma mais libertador, no mínimo você aprenderá a escolher melhores caminhos, poderá ser uma pessoa melhor, encontrará novas medidas e novos sabores.Confesso que desconheço outra maneira de aprendizagem que não seja através dos erros e certos, e se de quebra a vida te presentear com um anjo disfarçado de amigo, não peça mais nada.E no doce e macio auge da maturidade, RIA. Dê gargalhada de todas as asneiras que cometeu, dos pudores que carregou, das safadezas que viveu, da cara lambuzada, do quanto acertou, de tudo que escreveu, reclamou, chorou e esqueceu.

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