23 de setembro de 2007

MOjiTO’s MOjiTO’s


Inicio esse texto com a frase “Eu amo a vida”. Pequena não? Só no espaço que as letras ocupam. São 10h22min da manhã e eu já falei de assuntos para um dia inteiro, o que corresponde, pra mim, a mais ou menos o conteúdo de um livro de 312 páginas. Sexta, 23.02, recebi um céu lindo de presente; falamos de BBB no café da manhã; às 06h00min coloquei meu corpo para acordar. E acreditem! Eu, que nunca gostei de correr, que sempre abominei esse exercício, talvez por lembrar da infância, em que meus professores de educação física, enquanto batiam papo com a professora gatinha, nos matavam, mandando correr 3.000 vezes ao redor da quadra debaixo de sol quente. Eu, minha gente, descobri hoje o prazer em correr, uma delícia que só vi no cinema com Tom Hanks em “Forrest Gump”. Calma, que até às 10h22min da manhã já resolvi muita coisa aqui na área de vendas: acertei os detalhes para o rodízio de pizza que havia organizado para hoje aqui na fábrica (despedida de Raquel); fechei relatórios; houve uma reunião das que gosto (30 minutos). Me envolvi tanto que minha linda e sábia estagiária (Bel -Manguaça), chamou minha atenção. Criiiiiiiiiiis, menos! Eu preciso de alguém que às vezes puxe minhas rédeas, mas como?! Se quando não me envolvo de verdade sai tudo uma merda. Pior! Eu fico atraindo o assunto: vem um, me fala; outro, me fala; e mais outro continua me falando até que eu dê o ultimato.
Definitivamente não sei fazer cara de soro caseiro.
Acabei de voltar do almoço, outra descoberta. Estava comendo meu beijo gelado quando vejo no prato da minha amiga um melão, vulgo” sem graça”, com uma casca bem diferente e como não poderia deixar de ser, pedi para provar. Não acreditei naquela delícia. Até tu, melão, me colocando à prova mais uma vez? Que vontade de ir parar debaixo da mesa, soltar os cachorros…Fui imediatamente descobrir de onde vinha aquela gostosura e o seu nome: Melão Português, Ceasa, claro! Apesar do nome, de burro não tem nada…
Bem, o meu cenário enquanto escrevo é: lado direito, uma amiga de 42 anos aconselhando outra de 21 a desprezar os homens, o que é uma pena, porque o bom mesmo seria que ela descobrisse sozinha o que fazer. Do lado esquerdo, a estudante de economia Bel-manguaça ensinando matemática a uma outra amiga que, aos 40 anos, acabou de entrar para a faculdade.
E são apenas 13h11min da tarde, mas minha percepção hoje está poderosa, são tantas coisas que acontecem ao meu redor que fatalmente deixei muitas coisas aqui nas entre linhas, que para meu prazer é você leitor quem irá descobrir.
Porém, o mais importante de tudo hoje é que até meu sono profundo, minha máquina de sonhos, continua a trabalhar. Tenho diariamente a surpresa de, até quando for possível, acordar mais uma vez e, em conjunto com o cosmo,ajudar a transformar os meus dias e fazê-lo o mais confortável e prazeroso que puder, cuidando das marcas que ele deixa em mim,mas tatuando as minhas nele também.
De perto, ninguém é normal.
Só(L)Essa

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