Todas as vezes que me deparo com situações deselegantes, gente sem um pingo de educação e gentileza, gosto de relembrar esse texto.
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, por conta disso, talvez, a encontremos cada vez mais raramente: a elegância do comportamento.
Alcançá-la independe de classe social, credo ou raça. Um dom que vai muito além do uso correto dos talheres, da escolha de um bom vinho, da assinatura de uma roupa, sapatos ou bolsas, abrange muito mais do que um simples bom dia ou muito obrigado.
A elegância de que falo acontece quando não há fotógrafos por perto, nem festas. Manifesta-se nas horas mais inesperadas, nas situações mais complicadas de se resolver.
É possível encontrá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que sabem escutar, naquelas que não precisam gritar para serem ouvidas, naquelas que respeitam o homem ou a mulher que amam e que não ampliam maldades no boca a boca.
Pessoas elegantes demonstram interesse por assuntos ou lugares que desconhecem, são pontuais, evitam assuntos constrangedores, não falam de dinheiro em bate-papos informais, e sabem que sobrenome, jóias, carrões e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Uma pessoa elegante sabe o quanto é amada porque amor, abraço, confiança, gentileza, lealdade e verdade não têm preço, poucos conquistam e conseguem manter.
É elegante o silêncio diante de uma rejeição…
Para essas pessoas que fazem uso da elegância desde a primeira hora da manhã até a hora de dormir. E para aquelas que ainda precisam aprender muito, muito mesmo.
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