21 de julho de 2009

Mulher ALFAce


A mulher alfa é uma combinação entre a feminista dos anos 60 e a "mulherzinha" dos anos 90, como Bridget Jones.



O nome vem de um termo da biologia: o macho alfa - o mais forte do bando,que consegue as melhores fêmeas. http://miliano.blogspot.com/2009/07/nao-e-ficcao-conheci-uma-secretaria.html



"Um híbrido novo circula pelas grandes cidades do Brasil e do mundo. É uma mistura entre dois tipos conhecidos, mas até há pouco tempo inconciliáveis. Essa nova espécie é encontrada apenas entre as mulheres e vem sendo observada com admiração, respeito, esperança - e, em alguns casos, com certo receio. Trata-se de uma combinação entre a figura da feminista clássica, aquela surgida nos anos 60, que, para conquistar espaço e independência, teve de ser durona, agressiva e por vezes masculina, e a "mulherzinha" dos anos 90, personificada pela personagem Bridget Jones, que queria arrumar um companheiro bacana, manter o corpo em forma, ir à manicure uma vez por semana e comprar muitos pares de sapato sem medo de ser tachada de perua.




Essa nova espécie é a mulher alfa, uma feminista feminina, criatura nascida para ser líder, dona de uma segurança e uma auto-suficiência sem precedentes, competente na vida acadêmica e no universo profissional. Um tipo de mulher que nasce pronta para enfrentar tudo, capaz de admitir que precisa, e gosta, dos homens - mas capaz, também, de viver sem eles. Uma mulher vaidosa, que gosta de cuidar de si e de ser admirada pela beleza, sem risco de cair no estereótipo da futilidade. A mulher alfa tem potencial para mudar a estrutura do casamento, da família e do mercado de trabalho. E já há quem sustente que ela vai dominar o futuro.

Elas:


•1. Valorizam qualidades como segurança, praticidade e coragem, associadas à figura paterna.

• 2. São mais racionais

• 3. Querem fazer diferença no mundo. Prezam a justiça e desejam melhores condições sociais para todos

• 4. Praticam exercícios. É uma forma de sociabilização com o pai. Homens se interessam por esportes

• 5. Não têm medo de desafios porque são mais seguras, menos tensas e têm mais senso de humor

• 6. São menos inseguras que a média das mulheres e por isso sofrem menos com a timidez

7. São vaidosas, mas não obcecadas. Procuram melhorar a aparência, mas aceitam seus defeitos

• 8. Gostam de dominar seu assunto de interesse. Assim, dependerão menos de outras pessoas, inclusive do marido

• 9. Mentem pouco. A mentira faz parte de um comportamento anti-social, distante do perfil alfa

•10. Gostam de ter um companheiro, mas não precisam da maternidade para se sentir completas


O que levou ao surgimento da mulher alfa? Quais transformações sociais, culturais e econômicas levaram a esse novo caminho? Há várias respostas para essas perguntas, e todas contribuíram de igual forma para a ascensão da mulher e sua metamorfose até que ela chegasse ao ponto em que se encontra hoje - as "filhas da revolução feminista", nas palavras de Dan Kindlon. A primeira justificativa, e a mais óbvia, está justamente no movimento da emancipação feminina dos anos 60, nas batalhas travadas para permitir que as mulheres deixassem a função de dona de casa e passassem a trabalhar, ganhar salário e ter uma vida além do cotidiano doméstico. O surgimento da pílula anticoncepcional, em 1960, também foi fator preponderante, pois deu às mulheres a chance de optar - ou não - pela maternidade. O controle de quando (e se) a mulher teria filhos foi uma arma poderosa para que ela pudesse investir em outras áreas da própria vida, como a carreira. As mulheres passaram a estudar e a trabalhar mais. Começaram a ganhar bons salários - o que lhes permitiu, caso quisessem, despachar os maridos e sustentar-se sozinhas.

Fonte: Revista Época

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